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quarta-feira, 16 de junho de 2010

O barbeiro de Ervilha - Release do Espetáculo



Reestreiando em 12 de junho de 2010 no 
Teatro do Leblon (Sala Marília Pêra) – RJ. 
Sábados e domingos às 17h

"O barbeiro de Ervilha" é uma comédia musical de teatro para crianças e conta com aproximadamente 60 minutos de duração e classificação livre. Trata-se de uma adaptação brasileira da ópera "O barbeiro de Sevilha", de Gioacchino Rossini com libreto de Cesare Sterbini. A direção do espetáculo é confiada ao premiado Daniel Herz – diretor artístico há dezoito anos da Companhia Atores de Laura (RJ) – conhecido por realizar um trabalho de pesquisa profunda sobre o fazer teatral. Da ópera original, chegamos às mais belas melodias e à trama de um delicioso enredo. Nesta montagem, as aventuras de Fígaro desenrolam-se no Sertão do Nordeste, onde as personagens ressurgem com as feições dos tipos populares tradicionais da cultura nordestina.

Sucesso de público e crítica, "O barbeiro de Ervilha" teve sua estréia em abril de 2010 no Centro de Referência Cultura Infância Teatro Municipal do Jockey, na cidade do Rio de Janeiro. Com patrocínio do FATE 2009 – Fundo de Apoio ao Teatro/Prefeitura do RJ, permaneceu em cartaz até o dia 06 de junho de 2010. Reestreiando em 12 de junho de 2010 no Teatro do Leblon (Sala Marília Pêra) – RJ.

A história apresenta uma trupe mambembe de comediantes que encena, na pequena vila fictícia nordestina de Ervilha do Norte, as aventuras de Fígaro, o barbeiro de Ervilha. Fígaro – que além de barbeiro é sanfoneiro, enfermeiro, jardineiro e nas horas vagas ainda atua como veterinário, farmacêutico, cirurgião – entrega bilhetes de casais enamorados com sigilo e discrição e o que mais for preciso, de maneira honesta, para ganhar o seu pão. Andarilho, sempre à procura de um novo trabalho, se depara com a linda história de amor do Conde Almaviva com Maria Flor. Um amor "proibido", pois Maria Flor vai ser obrigada a casar com o seu tutor, Doutor Bartolo, médico e velho avarento cujo único interesse recai sobre a herança da moça. Servindo o Conde com habilidade, imaginação e artimanhas, Fígaro altera o rumo dos acontecimentos, consegue unir os enamorados e repõe a ordem e a justiça, fazendo triunfar a boa idéia de "o amor é a mais valiosa das moedas".

A direção teatral evidencia para a platéia todos os recursos cênicos realizados pela trupe durante o espetáculo, instigando a imaginação e o interesse do público pelo ofício do ator. Tal como em Commedia Dell´Arte – repertório de recursos de improvisação e interpretação em que se inspira o jogo dos atores.

A direção musical propõe o encontro entre música erudita e popular. Os temas melódicos das mais conhecidas árias, duetos, conjuntos e coros da ópera de Rossini, são rearranjados em ritmos característicos da música nordestina: baião, maracatu, toada de cavalo marinho, ciranda, xote, incelença, embolada, xaxado etc. Os números musicais são cantados e tocados ao vivo pelos nove atores ao som de sanfona, rabeca, flauta transversa, viola, violão, pandeiro, zabumba, alfaia, triângulo, ganzá etc.

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